Para o sindicalista, a superlotação no metrô também pode ser considerada uma das causas.
"Foi falha de equipamento de via. O trem não poderia se movimentar. Se for atribuído a uma falha humana será mais uma covardia deles da atribuir a outros a própria negligência", disse Santos.
O presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker, disse que a causa mais provável da batida foi uma falha mecânica.
A batida entre dois trens feriu, pelo menos, 33 pessoas, sendo algumas em estado leve e outras moderado, de acordo com os bombeiros. O número pode aumentar já que os bombeiros ainda estão avaliando os feridos.
Os bombeiros afirmam, no entanto, que não houve vítimas com ferimentos graves. Foram deslocadas 23 viaturas dos bombeiros e 68 homens para atender os feridos.
O acidente aconteceu por volta das 9h50, entre as estações Carrão e Penha, no sentido Palmeiras/Barra Funda. Com isso, o trecho entre as estações Tatuapé e Corinthians/Itaquera está fechado, e está sendo atendido pelo sistema Paese, com ônibus gratuitos.
Desesperadas, as pessoas usaram os botões de emergência e desceram na passagem lateral aos trens.
"Na hora do impacto fiquei tremendo. Tudo que eu queria era sair de lá", afirmou a empregada doméstica Maria de Fátima dos Santos Silva, 49, que estava em uma das composições envolvidas na batida. "O mais desesperados é que por muito tempo não ouvi aviso nenhum do metrô", completou.
A linha Vermelha do metrô paulista, que atende 2,7 milhões por dia, é a maior (22 km) e mais exigida (1,1 milhão de passageiros/dia útil) do sistema, que funciona desde 1974. ]
Inaugurada em 1979, a linha Vermelha faz a ligação entre as zonas oeste e leste da cidade de São Paulo, unindo as estações Palmeiras-Barra Funda (zona oeste) e Corinthias-Itaquera (zona leste).
O acidente desta quarta-feira ocorreu no "braço" leste desta linha, fundamental por cruzar com a segunda linha do metrô em extensão (20 km) e atendimento de passageiros (982 mil passageiros/dia útil): a linha azul (Tucuruvi-Jabaquara).
Fonte: http://www.folha.uol.com.br/
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