HOJE,
TEMOS A PARTE FINAL DA PROVA DE PORTUGUÊS COM AS ÚLTIMAS 10 QUESTÕES.
LÍNGUA PORTUGUESA
Atenção: As questões de
números 11 a 14 referem-se ao texto abaixo.
“A
propósito do cinquentenário da morte de Machado de Assis surgiu ou ressurgiu a
proposta de erigir no Rio de Janeiro um
monumento
ao maior escritor brasileiro. Não é má essa ideia. Mas, em geral, a utilidade
das estátuas em praça pública é reduzida.
Poucos
transeuntes lhes prestam atenção. Tanto mais se ocupa com os monumentos a
chuva, que gosta de comer o nariz dos
grandes
homens de pedra.
Melhor do
que em pedra sobrevivem os grandes escritores através das sucessivas
interpretações que sempre lhes mantêm
viva a
obra. Para os brasileiros, Machado é aquilo que é Dante para os italianos,
Cervantes para os espanhóis, Shakespeare para os
ingleses,
Goethe para os alemães: um assunto inesgotável.”
(Adaptado de Otto Maria
Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978. Rio de Janeiro: UniverCidade e
TopBooks, 1999, v.I. p. 884 e 885)
11. No texto, o autor
sugere que
(A) Machado de Assis
deveria ser homenageado com o nome de uma via pública e não por meio de algo
perecível como uma
estátua.
(B) o repetido esforço de
interpretação de uma obra é mais benéfico para sua memória do que um monumento
erguido em
homenagem a seu autor.
(C) lugares que apresentam
excesso de umidade não deveriam receber estátuas, pois ao serem corroídas pela
chuva ficam
irreconhecíveis para os
passantes.
(D) o projeto de se
homenagear Machado de Assis por meio de uma estátua em praça pública jamais
seria concretizado, por
problemas de verba.
(E) Machado de Assis,
apesar de ser o maior escritor brasileiro, não atinge o reconhecimento de
escritores internacionais
como Goethe, Dante e
Cervantes.
12. ... surgiu ou
ressurgiu a proposta de erigir no Rio de Janeiro um monumento ao maior escritor
brasileiro.
Mantendo-se o sentido
original, o termo grifado acima pode ser substituído por
(A) atribuir.
(B) homenagear.
(C) conceder.
(D) levantar.
(E) inaugurar.
13. ... que gosta de
comer o nariz dos grandes homens de pedra.
Os elementos grifados acima
(A) estão empregados em
sentido figurado.
(B) causam uma ambiguidade
na frase.
(C) enfatizam o caráter
duradouro dos monumentos.
(D) comprovam que estátuas
são admiráveis.
(E) estão empregados de
modo inadequado.
14. Para os brasileiros,
Machado é aquilo que é Dante para os italianos, Cervantes para os espanhóis,
Shakespeare para os
ingleses,
Goethe para os alemães: um assunto inesgotável.
Na frase acima, os
dois-pontos introduzem uma
(A) ressalva.
(B) hesitação.
(C) explicação.
(D) divagação.
(E) citação.
Atenção: As questões de
números 15 a 17 referem-se ao texto abaixo.
“O último
poema
Assim eu
quereria o meu último poema
Que fosse
terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse
ardente como um soluço sem lágrimas
Que
tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza
da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão
dos suicidas que se matam sem explicação.”
(Manuel Bandeira. Estrela
da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 145)
15. O poeta deseja que seu
último poema tenha, entre outras características,
(A) erudição e
simplicidade.
(B) sentimentalismo e
engajamento.
(C) veemência e erudição.
(D) simplicidade e
entusiasmo.
(E) veemência e
engajamento.
16. Assim eu quereria o
meu último poema
No verso acima,
manifesta-se
(A) um arrependimento a
respeito de ação realizada no passado.
(B) uma ação passada,
anterior a outra, também passada.
(C) a grande probabilidade
de um fato vir a ocorrer.
(D) um fato que ocorre
simultaneamente ao momento da fala.
(E) um desejo que pode vir
a não se concretizar.
17. Assim eu quereria o
meu último poema
Que fosse
terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Reescrevendo-se os versos
acima em prosa, a frase em que eles se articulam com correção e lógica é:
(A) Assim, eu quereria: o
meu último poema que fosse, terno, dizendo, as coisas mais simples: e menos
intencionais.
(B) Assim, eu quereria o
meu último poema, que fosse terno, dizendo, as coisas mais simples (e menos
intencionais).
(C) Assim eu quereria, o
meu último poema: que fosse terno, dizendo as coisas mais simples, e menos
intencionais.
(D) Assim, eu quereria (o
meu último poema); que fosse, terno, dizendo as coisas mais simples e, menos,
intencionais.
(E) Assim eu quereria o meu
último poema: que fosse terno, dizendo as coisas mais simples e menos
intencionais.
18. Certos poemas de Manuel
Bandeira versam sobre a vida de pessoas ...... precária condição econômica é
determinante para a
vida que levam.
Preenche corretamente a
lacuna da frase acima:
(A) que a
(B) onde
(C) cuja
(D) a qual a
(E) nas quais a
19. A oposição entre uma
natureza apaixonada que aspirava ...... plenitude e o exílio em que a doença o
obrigará ...... viver marcará
profundamente
...... sensibilidade de Manuel Bandeira.
(Comentário adaptado da Introdução
de Gilda e Antonio Candido. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1966)
Preenchem corretamente as
lacunas da frase acima, na ordem dada:
(A) a - à - à
(B) à - a - a
(C) à - à - a
(D) a - à - a
(E) a - a - à
20. A poesia de Bandeira
tem início no momento em que sua vida se quebra pela manifestação da
tuberculose. O rapaz que até
então
...... versos por divertimento ...... a fazê-los por necessidade, em resposta à
circunstância terrível e inevitável.
(Adaptado de Davi Arrigucci
Jr. Humildade, paixão e morte. São Paulo: Cia das Letras, 1990. p. 132)
Preenchem corretamente as
lacunas da frase acima, na ordem dada:
(A) faria - começara
(B) fizera - começara
(C) fez - começam
(D) fazia - começa
(E) faça - começou
...
GABARITO DO POST
ANTERIOR (PORTUGUÊS, QUESTÕES DE 1 A10):
001 - A
002 - C
003 - D
004 - B
005 - E
006 - C
007 - E
008 - E
009 - A
010 – B
...
ATÉ O PRÓXIMO, QUANDO TRAREMOS O
GABARITO DAS QUESTÕES DE HOJE (11 A 20 DO PORTUGUÊS). ATÉ LÁ E ...
- BONS ESTUDOS!
“EDUCAÇÃO É TUDO E É DANDO-A QUE SE
RECEBE: COMPARTILHE!”
(Permitida a reprodução desde que
citada a fonte)
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